terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Visita ao seminário maior Maria Mãe da Igreja

Na manha desta terça-feira, 31 de Janeiro, padre Ronaldo visitou o seminário maior Maria Mãe da Igreja, em Itapicirica da Serra-SP, onde estudam os seminaristas da Diocese de Teixeira de Freitas-Caravelas/BA. Nosso pároco, juntamente com os padres Odésio e Wanderley, foram recepcionados pelos seminaristas da Diocese, que apresentaram as dependências do seminário. Lá, os seminaristas estudam 7 anos até chegar à ordenaçao diaconal e depois à presbiteral. Os responsáveis pela formação dos futuros sacerdotes são Padres Legionários de Cristo.
 
Deo Gratias!
 
 
 
 
 

Quinto mandamento da Lei da Igreja: 'Ajudar a Igreja em suas necessidades'

O Portal A12.com trouxe uma reportagem sobre o quinto mandamento da Lei da Igreja, dando continuidade a série de reportagens sobre o catecismo católico. O nosso blog compartilha com vocês mais uma vez...


O último mandamento da Igreja trata de uma realidade que às vezes é incompreendida pelos fiéis, mas que é necessária para que o Evangelho chegue a cada vez mais pessoas: o dízimo. Graças à ajuda de muitos irmãos, a Igreja pode levar a cada vez mais pessoas a reconciliação de Cristo.

Muitas pessoas não se comprometem porque não compreendem bem a sua importância. Preconceitos, como por exemplo, a ‘Igreja já é muito rica’ acabam sendo aceitos como verdade, principalmente por pessoas que não querem se comprometer. Graças a Deus cada vez mais pessoas estão ajudando.

Hoje aprofundaremos no significado do dízimo, buscando entender que essa prática tem um alcance muito maior do que pensamos.

Essa prática já era comum no Antigo Testamento, onde o povo escolhido contribuía com o dízimo (a décima parte dos rendimentos ou das colheitas e rebanhos), como uma forma de agradecer os inúmeros benefícios de Deus, reconhecendo assim sua total dependência a Ele (Lv 27,30). Representava e tornava visível a comunhão do homem com Deus e reconhecia como aquele que é providente em todas as necessidades do seu Povo. Toda a história da salvação demonstra como Deus é providente e amoroso para com os seus filhos, mesmo após muitos pecados, mesmo diante da ingratidão e traição.

Portanto, dar o dízimo significa muito mais do que uma obrigação: é dar a Deus o lugar que lhe é devido, o primeiro lugar. Dando o dízimo, estamos de alguma forma buscando retribuir a bondade de Deus em nossa vida e também contribuir que sua obra cresça cada dia mais. Deus por ser o Criador e Todo Poderoso não precisaria de nossa cooperação. Mas Ele nos cria por amor, para dispensar sobre nós a sua bênção e quer que contribuamos com sua obra na terra, sendo o seu parceiro.


Ajudar a que a Igreja Católica chegue a cada vez mais pessoas


A obra por excelência que Deus quer que levemos adiante e que dê muitos frutos é a sua Igreja. Pelo fato da Igreja estar presente no mundo, possui uma série de necessidades materiais bem concretas. Os chefes de família sabem muito bem que uma casa possui uma série de despesas, que precisam ser cobertas: serviços, funcionários, alimentos, vestimenta, saúde, dentre outras. A Igreja por ser uma casa, a nossa casa, também possui necessidades materiais.

Além das obras de manutenção e melhorias na estrutura da Igreja visando que a nossa casa seja cada dia mais acolhedora, existe a necessidade de se expandir, para assim poder chegar a mais pessoas. A dimensão missionária é essencial na vida Igreja e está presente desde os seus inícios. A partilha já era algo comum da primeira comunidade cristã e possibilitava que outros conhecessem a Cristo:

“Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um. Unidos de coração freqüentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação”. (At 2, 44-47).

Outra dimensão importante é a social, pois o Cristo pediu que cuidássemos dos pobres e desamparados. A Igreja está muito envolvida nessa tarefa, pois é parte de seu carisma. Cerca de 25% da obra social mundial é realizada pela Igreja Católica. E de onde vêm esses recursos? Da contribuição generosa das pessoas.

Ajudar a que a Casa da Mãe seja cada dia melhor

O Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida também possui uma série de necessidades e conta com a ajuda generosa dos devotos que colaboram de diversas formas. Quem o visita, percebe claramente como a Casa da Mãe está cada dia mais bonita. A obra não para! Além da construção, há investimentos em estruturas para o melhor acolhimento, inúmeras obras sociais atendidas pelo Santuário além de diversas obras de evangelização.

Uma forma concreta de vivermos o quinto mandamento e contribuirmos com essa obra de Nossa Senhora, é fazermos parte da Campanha dos Devotos. Se você ainda não faz parte, visite o link abaixo e faça parte dessa obra missionária, para que Nossa Senhora Aparecida possa chegar a cada vez mais lares:

http://www.a12.com/santuario/devotos/default.asp

Que Nossa Senhora Aparecida nos ajude a sermos cada dia mais generosos e gratos por tudo o que Deus tem feito em nossas vidas. 

(Fonte: http://www.a12.com/noticias/noticia.asp?ntc=quinto_mandamento_da_lei_da_igreja_ajudar_a_igreja_em_suas_necessidades.html#.TycuDKnocaQ.email)

Quarto mandamento da Igreja: 'Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja'

 Mais um texto reflexivo do Portal A12 para vocês, fiéis da Paróquia São José Operário....
 
Para entendermos esse mandamento é necessário respondermos principalmente a três perguntas: como é esse jejum que nos pede a Igreja? O que significa abster-se de carne? Quem e quando manda a Santa Mãe Igreja que seja praticado?


O jejum

O jejum é uma prática que vem desde os inícios. Lembremos que os profetas, reis e o mesmo Cristo praticou o jejum em momentos decisivos.  O sentido do jejum é a preparação espiritual para um grande momento.  Outro fruto que podemos conseguir com sua prática é o autodomínio, que nos ajuda em nosso combate espiritual, pois fortalece a vontade e nos faz mais livres. Podemos também através dele viver a penitência, onde aquilo que abrimos mão é oferecido a Deus, dando frutos na minha vida e de outras pessoas que posso oferecer.

De forma prática esse jejum consiste em comer menos durante o dia. Recomenda-se que se faça apenas alguma refeição forte (abrir mão do almoço ou da janta, segundo melhor convenha). Importante ter sobriedade no comer ao longo do dia, respeitando o espírito com que estou fazendo o jejum.

Abstinência de carne

A Igreja pede que durante os dias que Ela determina, não comamos carne. Peixe e frutos do mar podem ser consumidos nos dias de abstinência.

O Código de Direito Canônico (CIC) determina que se pratique a abstinência de carne em toda a Igreja, todas as sextas do ano e durante o tempo da Quaresma (CIC, 1250), ficando a critério de cada conferência episcopal definir a sua observância. No caso do Brasil, a CNBB substitui a abstinência das sextas por “outras formas de penitência, principalmente obras de caridade e exercícios de piedade” (CIC, 1253).

Fica como obrigatória para os católicos brasileiros a quarta-feira de Cinzas e a sexta-feira da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Para quem se aplica esse mandamento?

Estão obrigados à abstinência todos os maiores de quatorze anos; ao jejum todos os maiores de 18 anos até os cinqüenta e nove.

As pessoas doentes, ou que estão muito debilitadas, não estão obrigadas a cumprir esse preceito.

(Fonte: http://www.a12.com/noticias/noticia.asp?ntc=quarto_mandamento_da_igreja_jejuar_e_absterse_de_carne_conforme_manda_a_santa_mae_igreja.html)

Como participar devotamente da Santa Missa nos domingos e festas de guarda?

O Portal A12 trouxe aos internautas uma reflexão sobre o primeiro mandamento da Lei da Igreja: ‘Participar ativa e devotamente da Santa Missa nos domingos e festas de guarda’. 

Aproveitando o tema, o nosso blog compartilha o texto com vocês...
 
A celebração dominical do Dia e da Eucaristia do Senhor está no coração e vida da Igreja. “O domingo, dia em que por tradição apostólica se celebra o Mistério Pascal, deve ser guardado em toda a Igreja como dia de festa de preceito por excelência”. 

Contudo, mais que ir à missa é necessário que cada cristão participe devotamente das celebrações vivenciando as Sagradas Escrituras e refletindo o evangelho.
 
Para o Missionário Redentorista, padre Inácio Medeiros, quando o cristão participa ativamente da Santa Missa atesta sua comunhão na fé e testemunha a santidade de Deus e de sua esperança na salvação.

“O primeiro Mandamento da Lei da Igreja explicita o primeiro mandamento da lei de Deus: ‘Amar a Deus sobre todas as coisas’, ou seja, nós amamos a Deus sobre todas as coisas, então aprendemos a reservar parte do nosso tempo para o culto a Ele”, afirmou padre Inácio.
 
Padre Inácio acrescentou que o fiel precisa assistir a celebração de forma participativa unindo sua vida ao Mistério do Santo Sacrifício que se renova no altar.

Assim como a missa dominical, devem ser guardadas também algumas datas importantes para a Igreja como: o Dia de Natal, da Epifania, da Ascensão e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, de Santa Maria, Mãe de Deus, de sua Imaculada Conceição e Assunção, de São José, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e, por fim, de Todos os Santos.
 
(Fonte: http://www.a12.com/noticias/noticia.asp?ntc=como_participar_devotamente_da_santa_missa_nos_domingos_e_festas_de_guarda.html)

sábado, 21 de janeiro de 2012

As Posturas do Corpo

As posturas do corpo
O corpo humano também reza; por ele se exprimem os sentimentos que enchem a alma do orante. Já na vida profana verifica-se que não é indiferente que alguém realize uma ação importante permanecendo descuidadamente sentado ou atentamente em pé. O mesmo se dá na Liturgia: a oração se torna mais expressiva em função do estar em pé, sentado ou ajoelhado. Daí a recomendação de uniformidade da assembléia formulada na Instrução Geral do Missal Romano n° 20:
"A postura uniforme, seguida por todos os que tomam parte na celebração, é um sinal de comunidade e unidade da assembléia, uma vez que expressa e fomenta ao mesmo tempo a unanimidade de todos os participantes". Ver obra citada p. 252
Examinemos cada uma das três possíveis posturas do corpo humano nas celebrações da Liturgia.
3.3.1. Em pé
O estar em pé é característica do ser humano (homo erectus); é o símbolo da dignidade do homem como rei da criação. O estar em pé significa: a) respeito ou reverência a alguém ou algo de muito importante; b) prontidão e disponibilidade para responder a uma mensagem.
Notemos que Jesus na sinagoga se levantou para fazer a leitura e, a seguir, se sentou para fazer a homilia (Lc 4,16). No Apocalipse aparece "uma multidão... de todas as nações... em pé diante do trono e do Cordeiro" (7, 9).
Atualmente é facultado aos fiéis receber em pé a Comunhão Eucarística, como se fazia outrora. Esta atitude é inspirada pela convicção de que a Comunhão é a participação na Páscoa ou na vitória de Cristo...
Verdade é que o estar em pé pode também exprimir orgulho e auto-suficiência, como no caso do fariseu da parábola censurado por Jesus (cf. Lc 18, 11). Isto leva a dizer que não há posturas essencialmente puras; o que importa em cada caso é assumir uma atitude interior adequada que dê o sentido próprio à postura corporal.
3.3.2. De joelhos
Esta atitude exprime adoração ou o reconhecimento da suprema soberania de Deus. Exprime também humildade e penitência; o ser humano é um pecador que precisa da misericórdia divina humildemente solicitada. Nos dias de penitência a Igreja convida os fiéis a se ajoelhar antes de certas orações.
Contemplando a grandeza do amor de Deus, escreve São Paulo: "É por Isto que dobro os joelhos diante do Pai" (Ef 3, 14).
O próprio Cristo orou de joelhos no horto das Oliveiras (Lc 22, 41).
Hoje em dia registra-se a tendência a menosprezar a oração de joelhos; existem capelas com cadeiras e almofadas na presença do Santíssimo, sem algo que facilite ou insinue a genuflexão. - Seria lamentável a perda do sentido da oração de joelhos; ela nos convida a nos sentir pequenos e pecadores... que têm fome e sede de justiça ou santidade. A Igreja em sua Liturgia conserva tal prática (tenha-se em vista a sexta-feira santa, o rito das Ordens sacras...).
3.3.3. Sentados
O estar sentado exprime concentração e meditação ou também a escuta de uma leitura ou de uma homilia.
Na Liturgia Eucarística toca à comunidade ficar sentada nos momentos abaixo mencionados pela Instrução Geral do Missal Romano:
"Permanecerão sentados durante as leituras que precedem o Evangelho, com seu salmo responsorial, durante a homilia e enquanto se faz a preparação dos dons no Ofertório; e, de acordo com a oportunidade, também ao longo do sagrado silêncio que se observa depois da Comunhão" (n°21).
A rubrica enfatiza assim a receptividade ou a escuta concentrada, a pausa para meditação e a interiorização após a S. Comunhão.
Estas ponderações sugerem ainda uma palavra sobre o silêncio.
4. O Silêncio
O silêncio é um dos símbolos menos entendidos e praticados nas assembléias de culto.
O silêncio tem seu significado como atitude de escuta e assimilação da Palavra, atitude esta donde deve brotar a palavra de resposta a Deus que falou. Tal atitude é profundamente cristã: escuta em silêncio aquele que é humilde e reconhece que não sabe tudo; reconhece que é pobre na presença de Deus. O auto-suficiente e o orgulhoso não escutam. - Sabiamente escreve J. Aldazabal (ob. cit, p. 205):
"Fala, Senhor, que teu servo escuta
A justa proporção entre palavra, canto, gesto, movimento e silêncio é fundamental para uma boa celebração.
Concretamente, saber fazer silêncio, saber escutar, dá profundidade à nossa oração. É a atitude clássica de fé do jovem Samuel: 'Fala, o teu servo escuta' (1Sm 3, 10).
Entretanto, não se pode escutar se não houver silêncio interior e se o ritmo da celebração não transmitir serenidade.
Isso requer aprendizagem, fora e dentro da celebração: saber escutar os outros, na vida diária, nos educa para escutar a Deus; o exercício de escutar a Palavra de Deus ou do presidente nos treina para saber escutar os outros fora da igreja...
Escutar, naturalmente, não é o suficiente: 'Mas sede realizadores da palavra e não apenas ouvintes' (Tg 1, 22). Porém, escutar é o caminho para a assimilação e o compromisso. Sobretudo se a equipe de animação proporciona uma escuta fácil e densa.
Um bom desejo é que se torne realidade para todos o que afirma o profeta: 'Manhã após manhã ele (o Senhor) me desperta o ouvido, para que eu escute, como os discípulos' (Is 50, 4)”.
BOAS MANEIRAS NA IGREJA
Está sendo propagado em nossas igrejas o seguinte valioso Diretório:
Assim como todo evento ou reunião tem seu traje específico, uma postura a seguir e um tipo de comportamento a adotar, a Santa Missa também é regida por regrinhas de boas maneiras que, às vezes, passam despercebidas por muitas pessoas. Em alguns casos, por ignorância do que diz respeito à liturgia, já que muitos não têm acesso a uma catequese mais profunda ou até a um estudo maior sobre o assunto. Há outros casos em que o problema está no bom senso, ou na falta dele! Que tal, então, começar a observar alguns pontos importantes?
Regra 1: como se vestir?
Parece que nem precisamos falar do tópico "roupa adequada", mas muita gente ainda peca nesse sentido. Decotes, saias curtas, shorts, barriga à mostra... Nem pensar! Você iria de terno para a praia, em pleno verão carioca? Não! Portanto, a Igreja é um lugar sagrado e a Missa é a expressão maior do amor de Deus para conosco. Vale caprichar no visual, mas não precisa colocar roupas chiques e caras... Apenas zele para que seu traje esteja comportado e que não chame a atenção. Isso vale para todo fiel da assembléia e também para os que exercem algum serviço no rito litúrgico. Lembrem-se: o que deve prender a atenção é a Palavra de Deus, e não um decote de tirar o fôlego!
Regra 2: fale só o necessário
A Liturgia da Missa é rica em leituras, canções e orações. No folheto, que é entregue para que acompanhemos os ritos, estão determinadas as horas em que cada um deve participar. Portanto, fale na hora em que a assembléia deve responder ou cantar. Não tente rezar a missa junto com o padre. Você desvia a atenção das pessoas e tira a concentração daqueles que querem prestar atenção. O momento da Homilia, quando o sacerdote traz para o nosso cotidiano os ensinamentos das leituras do dia, é de puro silêncio, de atenção total ao que está sendo dito. Conversar com a pessoa do lado só faz com que todo mundo ao seu redor fique irritado com o burburinho, sem se fixar na mensagem importante que está sendo passada e, ainda por cima, prestando atenção no seu papo.
Regra 3: senta, ajoelha, levanta
Os gestos também compõem o ritual da Santa Ceia, colaborando para que expressemos, com corpo e alma, nossa alegria de estar ali, participando do Banquete do Senhor. Assim, fique atento aos momentos em que deve se levantar, mostrando sua disposição; aos momentos em que deve estar sentado, ouvindo e refletindo sobre o que está sendo dito; aos momentos em que deve se colocar de joelhos, adorando o Senhor e se mostrando disponível a Ele.
Outro gesto muito importante na Missa é o Sinal-da-Cruz. Ele é sempre feito no início e no fim da celebração, é o sinal do cristão. Portanto, não é preciso repeti-lo quando você se dirige ao altar para colocar sua oferta ou receber a comunhão. Apenas faça uma rápida reverência, inclinando a cabeça, em sinal de respeito.
Regra 4: cuidado com a falta de respeito
Preste atenção a pequenos gestos que incomodam ou sinalizam a falta de respeito ao templo e ao mistério celebrado: a) mascar chicletes; b) usar boné ou touca; c) ficar andando durante a missa; d) distrair-se com algum objeto; e) alimentar-se no interior do templo; f) rezar o terço durante a missa; g) não desligar ou atender o celular.
Regra 5: observar é fundamental à participação
Se você tem dúvidas sobre como se comportar em determinado instante da missa, não tenha medo de perguntar. Vale sempre o bom senso e a educação. Observe os gestos dos sacerdotes, coroinhas e ministros da Eucaristia, que são preparados para a celebração e têm muito a nos ensinar. Fique atento também às palavras do comentarista que, a cada parte da Missa, explica o que está porvir e como deveremos proceder para viver melhor aquele momento.
 
(Texto: Dom Estêvão Bettencourt)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Padre Ronaldo celebra em Vereda

No dia 16 de janeiro à noite, padre Ronaldo foi convidado a celebrar a sexta noite do novenário de São Sebastião, padroeiro de Vereda. Foi em Vereda que padre Ronaldo iniciou o seu ministério sacerdotal, preparou Vereda para ser paróquia, estruturou pastorais e movimentos e construiu a casa paroquial com a ajuda do povo católico. 
É sempre salutar voltar em Vereda e rever o povo, conversar e rezar. Na oportunidade, padre Ronaldo distribuiu terços aos fiéis presentes. 
São Sebastião, mártir da Igreja, defensor contra a peste, a fome, a guerra. Celebra-se a sua memória facultativa em 20 de janeiro. Aqui em Itabatan temos uma comunidade rural que o tem como patrono.


Padre Ronaldo visita Ibirajá - Itanhém/BA

Na segunda, dia 16 de Janeiro, nosso pároco padre Ronaldo esteve em Ibirajá, distrito de Itanhém, onde foi participar de um momento de lazer com os padres Wagner Melo (de Cruzeiro do Sul), Odésio (de Vereda), André e Denis (de Campo Limpo-SP) e o néo sacerdote ordenado no sábado dia 14/01, padre Isael e um grupo de pessoas de SP. O almoço foi na cachoeira dos catabrigas, local lindo, bem natural, encantador, acolhedor, com uma estrutura bem rústica que está a disposiçao para quem pretende conhecer. Um ambiente ideal pra desestressar, é puro contato com a natureza. Fica apenas a 6 km de Ibirajá. Confiram nas fotos...


Diocese de Teixeira de Freitas ganha mais um sacerdote

Foi ordenado no último sábado (14/01), na Catedral São Pedro, mais um sacerdote para a Diocese de Teixeira de Freitas-Caravelas neste ano jubilar. Trata-se do diácono Isael Silva, natural de Serra dos Aimorés-MG. Isael fez toda a sua formação em nossa Diocese, passando por Ilhéus e Aracaju, onde estudou filosofia. Para estudar teologia, foi para o Mater Eclesiam, em Tapecirica da Serra-SP, onde são formados nossos seminaristas.
A ordenação do Padre Isael é uma alegria para todo o clero e o povo de Deus. Muitas pessoas fizeram-se presentes, inclusive pessoas de São Paulo, Ilhéus e Serra dos Aimorés.
Louvemos a Deus e rezemos pelo padre Isael e todos os sacerdotes.



(Fotos: http://www.radiodifusoraam580.com.br)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Indicações para o ano da fé

Congregação para a Doutrina da Fé divulga nota pastoral com indicações para o Ano da Fé 

A Congregação para a Doutrina da Fé divulgou, neste sábado, 7, uma nota com as indicações pastorais para o Ano da Fé. A nota contempla todos os níveis da Igreja, desde o nível universal, das Conferências Episcopais, diocesano e em nível das paróquias, comunidades, associações e movimentos.

Com a Carta Apostólica Porta Fidei, de 11 de outubro de 2011, o Santo Padre, Bento XVI convocou um Ano da Fé. Ele começará no dia 11 de outubro 2012, por ocasião do quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Este ano será uma ocasião propícia a fim de que todos os fiéis compreendam mais profundamente que o fundamento da fé cristã é “o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”. Fundamentada no encontro com Jesus Cristo ressuscitado, a fé poderá ser redescoberta na sua integridade e em todo o seu esplendor. “Também nos nossos dias a fé é um dom que se deve redescobrir, cultivar e testemunhar” para que o Senhor “conceda a cada um de nós vivermos a beleza e a alegria de sermos cristãos”. 
 
O início do Ano da Fé coincide com a recordação de dois grandes eventos que marcaram a face da Igreja nos nossos dias: o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, desejado pelo beato João XXIII (11 de outubro de 1962), e o vigésimo aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo beato João Paulo II (11 de outubro de 1992).

Concílio, segundo o papa João XXIII, quis “transmitir pura e íntegra a doutrina, sem atenuações nem subterfúgios”, empenhando-se para que “esta doutrina certa e imutável, que deve ser fielmente respeitada, seja aprofundada e exposta de forma a responder às exigências do nosso tempo”. A este propósito, continua sendo de importância decisiva o início da Constituição dogmática Lumen Gentium: “A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a Sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura (cfr. Mc. 16,15)”.

A partir da luz de Cristo, que purifica, ilumina e santifica na celebração da sagrada liturgia (cf. Constituição Sacrosanctum Concilium) e com a sua palavra divina (cf. Constituição dogmática Dei Verbum), o Concílio quis aprofundar a natureza íntima da Igreja (cf. Constituição dogmática Lumen gentium) e a sua relação com o mundo contemporâneo (cf. Constituição pastoral Gaudium et spes). Ao redor das suas quatro Constituições, verdadeiras pilastras do Concílio, se agrupam as Declarações e os Decretos, que enfrentam alguns dos maiores desafios do tempo.

Depois do Concílio, a Igreja se empenhou na assimilação (receptio) e na aplicação do seu rico ensinamento, em continuidade com toda a Tradição, sob a guia segura do Magistério. A fim de favorecer a correta assimilação do Concílio, os Sumos Pontífices convocaram amiúde o Sínodo dos Bispos , instituído pelo Servo de Deus Paulo VI em 1965, propondo à Igreja orientações claras por meio das diversas Exortações apostólicas pós-sinodais. A próxima Assembléia Geral do Sínodo dos Bispos, no mês de outubro de 2012, terá como tema: A nova evangelização para a transmissão da fé cristã.

Desde o começo do seu pontificado, o papa Bento XVI se empenhou de maneira decisiva por uma correta compreensão do Concílio, rechaçando como errônea a assim chamada “hermenêutica da descontinuidade e da ruptura” e promovendo aquela que ele mesmo chamou de “’hermenêutica da reforma’”, da renovação na continuidade do único sujeito-Igreja, que o Senhor nos concedeu; é um sujeito que cresce no tempo e se desenvolve, permanecendo porém sempre o mesmo, único sujeito do Povo de Deus a caminho”.

O Catecismo da Igreja Católica, pondo-se nesta linha, é, de um lado, “verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II”, e de outro pretende favorecer a sua assimilação. O Sínodo Extraordinário dos Bispos de 1985, convocado por ocasião do vigésimo aniversário da conclusão do Concílio Vaticano II e para efetuar um balanço da sua assimilação, sugeriu que fosse preparado este Catecismo a fim de oferecer ao Povo de Deus um compêndio de toda a doutrina católica e um texto de referência segura para os catecismos locais. O Papa João Paulo II acolheu a proposta como desejo “de responder plenamente a uma necessidade verdadeira da Igreja Universal e das Igrejas particulares”. Redigido em colaboração com todo o Episcopado da Igreja Católica, este Catecismo “exprime verdadeiramente aquela a que se pode chamar a ‘sinfonia da fé’”.

O Catecismo compreende “coisas novas e velhas (cf. Mt 13,52), porque a fé é sempre a mesma e simultaneamente é fonte de luzes sempre novas. Para responder a esta dupla exigência, o ‘Catecismo da Igreja Católica’ por um lado retoma a ‘antiga’ ordem, a tradicional, já seguida pelo Catecismo de São Pio V, articulando o conteúdo em quatro partes: o Credo; a sagrada Liturgia, com os sacramentos em primeiro plano; o agir cristão, exposto a partir dos mandamentos; e por fim a oração cristã. Mas, ao mesmo tempo, o conteúdo é com freqüência expresso de um modo ‘novo’, para responder às interrogações da nossa época”.

Este Catecismo é “um instrumento válido e legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino da fé.” . Nele os conteúdos da fé encontram “a sua síntese sistemática e orgânica. Nele, de facto, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história. Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé”.

O Ano da Fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé, para que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credíveis e alegres do Senhor ressuscitado no mundo de hoje, capazes de indicar a “porta da fé” a tantas pessoas que estão em busca. Esta “porta” escancara o olhar do homem para Jesus Cristo, presente no nosso meio “todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 20). Ele nos mostra como “a arte de viver” se aprende “numa relação profunda com Ele”. “Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confiando-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé”.

Por ordem do papa Bento XVI, a Congregação para a Doutrina da Fé redigiu a presente Nota, em acordo com os Dicastérios competentes da Santa Sé e com a contribuição do Comitê para a preparação do Ano da Fé , com algumas indicações para viver este tempo de graça, sem excluir outras propostas que o Espírito Santo quiser suscitar entre os Pastores e os fiéis nas diversas partes do mundo.

Indicações

“Eu sei em quem pus a minha fé” (2 Tm 1, 12): esta palavra de São Paulo nos ajuda a compreender que “antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus”. A fé como confiança pessoal no Senhor e a fé que professamos no Credo são inseparáveis, se atraem e se exigem reciprocamente. Existe uma ligação profunda entre a fé vivida e os seus conteúdos: a fé das testemunhas e dos confessores é também a fé dos apóstolos e dos doutores da Igreja.

Neste sentido, as seguintes indicações para o Ano da Fé desejam favorecer tanto o encontro com Cristo por meio de autênticas testemunhas da fé, quanto o conhecimento sempre maior dos seus conteúdos. Trata-se de propostas que visam solicitar, de maneira exemplificativa, a pronta responsabilidade eclesial diante do convite do Santo Padre a viver em plenitude este Ano como um especial “tempo de graça”. A redescoberta alegre da fé poderá contribuir também a consolidar a unidade e a comunhão entre as diversas realidades que compõem a grande família da Igreja.

I. Em nível da Igreja universal

1. O principal evento eclesial no começo do Ano da Fé será a XIII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Papa Bento XVI para o mês de outubro de 2012 e dedicada à Nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Durante este Sínodo, no dia 11 de outubro de 2012, acontecerá uma celebração solene de inauguração do Ano da Fé, recordando o qüinquagésimo aniversário de abertura do Concílio Vaticano II.

2. No Ano da Fé devem-se encorajar as romarias dos fiéis à Sé de Pedro, para ali professarem a fé em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, unindo-se àquele que é chamado hoje a confirmar seus irmãos na fé (cf. Lc 22, 32). Será importante favorecer também as romarias à Terra Santa, lugar que por primeiro viu a presença de Jesus, o Salvador, e de Maria, sua mãe.

3. No decorrer deste Ano será útil convidar os fiéis a se dirigirem com devoção especial a Maria, figura da Igreja, que “reúne em si e reflete os imperativos mais altos da nossa fé”. Assim pois deve-se encorajar qualquer iniciativa que ajude os fiéis a reconhecer o papel especial de Maria no mistério da salvação, a amá-la filialmente e a seguir a sua fé e as suas virtudes. A tal fim será muito conveniente organizar romarias, celebrações e encontros junto dos maiores Santuários.

4. A próxima Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro em 2013 oferecerá uma ocasião privilegiada aos jovens para experimentar a alegria que provém da fé no Senhor Jesus e da comunhão com o Santo Padre, na grande família da Igreja.

5. Deseja-se que sejam organizados simpósios, congressos e encontros de grande porte, também a nível internacional, que favoreçam o encontro com autênticos testemunhos da fé e o conhecimento dos conteúdos da doutrina católica. Demonstrando como também hoje a Palavra de Deus continua a crescer e a se difundir, será importante dar testemunho de que em Jesus Cristo “encontra plena realização toda a ânsia e anélito do coração humano” e que a fé “se torna um novo critério de entendimento e de ação que muda toda a vida do homem”. Alguns congressos serão dedicados à redescoberta dos ensinamentos do Concílio Vaticano II.

6. Para todos os crentes, o Ano da Fé oferecerá uma ocasião favorável para aprofundar o conhecimento dos principais Documentos do Concílio Vaticano II e o estudo do Catecismo da Igreja Católica. Isto vale de modo particular para os candidatos ao sacerdócio, sobretudo durante o ano propedêutico ou nos primeiros anos dos estudos teológicos, para as noviças e os noviços dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica, bem como para aqueles que vivem um período de prova para incorporar-se a uma Associação ou a um Movimento eclesial.

7. Este Ano será a ocasião propícia para acolher com maior atenção as homilias, as catequeses, os discursos e as outras intervenções do Santo Padre. Os Pastores, as pessoas consagradas e os fiéis leigos serão convidados a um empenho renovado de efetiva e cordial adesão ao ensinamento do Sucessor de Pedro.

8. Durante o Ano da Fé, se deseja que haja várias iniciativas ecumênicas, em colaboração com o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, com o fim de invocar e favorecer “a restauração da unidade entre todos os cristãos” que é “um dos principais propósitos do sagrado Concílio Ecumênico Vaticano II”. Em particular, acontecerá uma solene celebração ecumênica a fim de reafirmar a fé em Cristo por parte de todos os batizados.

9. Junto ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização será instituída uma Secretaria especial para coordenar as diversas iniciativas relativas ao Ano da Fé, promovidas pelos vários Dicastérios da Santa Sé ou que tenham relevância para a Igreja universal. Será conveniente informar com tempo esta Secretaria sobre os principais eventos organizados: ela também poderá sugerir iniciativas oportunas a respeito. A Secretaria abrirá para tanto um site internet com a finalidade de oferecer todas as informações úteis para viver de modo eficaz o Ano da Fé.

10. Por ocasião da conclusão deste Ano, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, acontecerá uma Eucaristia celebrada pelo Santo Padre, na qual se renovará solenemente a profissão de fé.

II. Em nível das Conferências Episcopais

1. As Conferências Episcopais poderão dedicar uma jornada de estudo ao tema da fé, do seu testemunho pessoal e da sua transmissão às novas gerações, na consciência da missão específica dos Bispos como mestres e “arautos da fé”.

2. Será útil favorecer a republicação dos Documentos do Concílio Vaticano II, do Catecismo da Igreja Católica e do seu Compêndio, também em edições de bolso e econômicas, e a sua maior difusão possível com a ajuda dos meios eletrônicos e das tecnologias modernas.

3. Deseja-se um esforço renovado para traduzir os Documentos do Concílio Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica nas línguas em que ainda não existem. Encorajam-se as iniciativas de sustento caritativo para tais traduções nas línguas locais dos Países em terra de missão, onde as Igrejas particulares não podem arcar com as despesas. Tudo isto seja feito sob a guia da Congregação para a Evangelização dos Povos.

4. Os Pastores, haurindo das novas linguagens de comunicação, devem se empenhar para promover transmissões televisivas ou radiofônicas, filmes e publicações, também em nível popular e acessíveis a um grande público, sobre o tema da fé, dos seus princípios e conteúdos, como também sobre o significado eclesial do Concílio Vaticano II.

5. Os Santos e os Beatos são as autênticas testemunhas da fé. Portanto será oportuno que as Conferências Episcopais se empenhem para difundir o conhecimento dos Santos do próprio território, utilizando também os modernos meios de comunicação social.

6. O mundo contemporâneo é sensível à relação entre fé e arte. Neste sentido, se aconselha às Conferências Episcopais a valorizar adequadamente, em função catequética e eventualmente em colaboração ecumênica, o patrimônio das obras de arte presentes nos lugares confiados à sua cura pastoral.

7. Os docentes nos Centros de estudos teológicos, nos Seminários e nas Universidades católicas são convidados a verificar a relevância, no exercício do próprio magistério, dos conteúdos do Catecismo da Igreja Católica e das implicações que daí derivam para as respectivas disciplinas.

8. Será útil preparar, com a ajuda de teólogos e autores competentes, subsídios de divulgação com caráter apologético (cf. 1 Pd 3, 15). Assim cada fiel poderá responder melhor às perguntas que se fazem nos diversos âmbitos culturais, ora no tocante aos desafios das seitas, ora aos problemas ligados ao secularismo e ao relativismo, ora “a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa mentalidade que, hoje de uma forma particular, reduz o âmbito das certezas racionais ao das conquistas científicas e tecnológicas”, como também a outras dificuldades específicas.

9. Deseja-se um controle dos catecismos locais e dos vários subsídios catequéticos em uso nas Igrejas particulares, para garantir a sua conformidade plena com o Catecismo da Igreja Católica. No caso em que alguns catecismos ou subsídios não estejam em plena sintonia com o Catecismo, ou revelem algumas lacunas, poder-se-á encetar a elaboração de novos, eventualmente segundo o exemplo e a ajuda de outras Conferências Episcopais que já providenciaram à sua redação.

10. Será oportuna, em colaboração com a competente Congregação para a Educação Católica, um controle da presença dos conteúdos do Catecismo da Igreja Católica na Ratio da formação dos futuros sacerdotes e no Curriculum dos seus estudos teológicos.

III. Em nível diocesano

1. Deseja-se uma celebração de abertura do Ano da Fé e uma solene conclusão do mesmo a nível de cada Igreja particular, ocasião para “confessar a fé no Senhor Ressuscitado nas nossas catedrais e nas igrejas do mundo inteiro”.

2. Será oportuno organizar em cada Diocese do mundo uma jornada sobre o Catecismo da Igreja Católica, convidando especialmente os sacerdotes, as pessoas consagradas e os catequistas. Nesta ocasião, por exemplo, as Eparquias orientais católicas poderiam preparar um encontro com os sacerdotes para testemunhar a sensibilidade específica e a tradição litúrgica próprias ao interno da única fé em Cristo; assim as jovens Igrejas particulares nas terras de missão poderão ser convidadas a oferecer um testemunho renovado daquela alegria na fé que tanto as caracterizam.

3. Cada Bispo poderá dedicar uma sua Carta pastoral ao tema da fé, recordando a importância do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica levando em conta as circunstâncias pastorais específicas da porção de fiéis a ele confiada.

4. Deseja-se que em cada Diocese, sob a responsabilidade do Bispo, sejam organizados momentos de catequese, destinados aos jovens e àqueles que estão em busca de um sentido para a vida, com a finalidade de descobrir a beleza da fé eclesial, e que sejam promovidos encontros com as testemunhas significativas da mesma.

5. Será oportuno controlar a assimilação (receptio) do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica na vida e na missão de cada Igreja particular, especialmente em âmbito catequético. Neste sentido se deseja um empenho renovado por parte dos Ofícios catequéticos das Dioceses, os quais – com o apoio das Comissões para a Catequese das Conferências Episcopais ; têm o dever de providenciar à formação dos catequistas no que diz respeito aos conteúdos da fé.

6. A formação permanente do clero poderá ser concentrada, especialmente neste Ano da Fé, nos Documentos do Concílio Vaticano II e no Catecismo da Igreja Católica, tratando, por exemplo, de temas como “o anúncio do Cristo ressuscitado”, “a Igreja, sacramento de salvação”, “a missão evangelizadora no mundo de hoje”, “fé e incredulidade”, “fé, ecumenismo e diálogo interreligioso”, “fé e vida eterna”, “a hermenêutica da reforma na continuidade”, “o Catecismo na preocupação pastoral ordinária”.

7. Os Bispos são convidados a organizar, especialmente no período da quaresma, celebrações penitenciais nas quais se peça perdão a Deus, também e particularmente, pelos pecados contra a fé. Este Ano será também um tempo favorável para se aproximar com maior fé e maior freqüência do sacramento da Penitência.

8. Deseja-se um envolvimento do mundo acadêmico e da cultura por uma renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão por meio de simpósios, congressos e jornadas de estudo, especialmente nas Universidades católicas, mostrando “que não é possível haver qualquer conflito entre fé e ciência autêntica, porque ambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade.

9. Será importante promover encontros com pessoas que, “embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo”, inspirando-se também nos diálogos do Pátio dos Gentios, organizados sob a guia do Conselho Pontifício para a Cultura.

10. O Ano da Fé poderá ser uma ocasião para prestar uma maior atenção às Escolas católicas, lugares próprios para oferecer aos alunos um testemunho vivo do Senhor e para cultivar a sua fé com uma referência oportuna à utilização de bons instrumentos catequéticos, como por exemplo, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica ou como o Youcat.

IV. Em nível das paróquias / comunidades / associações / movimentos

1. Em preparação para o Ano da Fé, todos os fiéis são convidados a ler e meditar atentamente a Carta apostólica Porta fidei do Santo Padre Bento XVI.

2. O Ano da Fé “será uma ocasião propícia também para intensificar a celebração da fé na liturgia, particularmente na Eucaristia”. Na Eucaristia, mistério da fé e fonte da nova evangelização, a fé da Igreja é proclamada, celebrada e fortalecida. Todos os fiéis são convidados a participar dela conscientemente, ativamente e frutuosamente, a fim de serem testemunhas autênticas do Senhor.

3. Os sacerdotes poderão dedicar maior atenção ao estudo dos Documentos do Concílio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica, tirando daí fruto para a pastoral paroquial – a catequese, a pregação, a preparação aos sacramentos – e propondo ciclos de homilias sobre a fé ou sobre alguns dos seus aspectos específicos, como por exemplo “o encontro com Cristo”, “os conteúdos fundamentais do Credo”, “a fé e a Igreja”.

4. Os catequistas poderão haurir sobremaneira da riqueza doutrinal do Catecismo da Igreja Católica e guiar, sob a responsabilidade dos respectivos párocos, grupos de fiéis à leitura e ao aprofundimento deste precioso instrumento, a fim de criar pequenas comunidades de fé e de testemunho do Senhor Jesus.

5. Deseja-se que nas paróquias haja um empenho renovado na difusão e na distribuição do Catecismo da Igreja Católica ou de outros subsídios adequados às famílias, que são autênticas igrejas domésticas e primeiro lugar da transmissão da fé, como por exemplo no contexto das bênçãos das casas, dos Batismos dos adultos, das Crismas, dos Matrimônios. Isto poderá contribuir para a confissão e aprofundimento da doutrina católica “nas nossas casas e no meio das nossas famílias, para que cada um sinta fortemente a exigência de conhecer melhor e de transmitir às gerações futuras a fé de sempre”.

6. Será oportuno promover missões populares e outras iniciativas nas paróquias e nos lugares de trabalho para ajudar os fiéis a redescobrir o dom da fé batismal e a responsabilidade do seu testemunho, na consciência de que a vocação cristã “é também, por sua própria natureza, vocação ao apostolado”.

7. Neste tempo, os membros dos Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica são solicitados a se empenhar na nova evangelização, com uma adesão renovada ao Senhor Jesus, pela contribuição dos próprios carismas e na fidelidade ao Santo Padre e à sã doutrina.

8. As Comunidades contemplativas durante o Ano da Fé dedicarão uma intenção de oração especial para a renovação da fé no Povo de Deus e para um novo impulso na sua transmissão às jovens gerações.

9. As Associações e os Movimentos eclesiais são convidados a serem promotores de iniciativas específicas, as quais, pela contribuição do próprio carisma e em colaboração com os Pastores locais, sejam inseridas no grande evento do Ano da Fé. As novas Comunidades e os Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, saberão encontrar os modos mais adequados para oferecer o próprio testemunho de fé ao serviço da Igreja.

10. Todos os fiéis, chamados a reavivar o dom da fé, tentarão comunicar a própria experiência de fé e de caridade dialogando com os seus irmãos e irmãs, também com os das outras confissões cristãs, com os seguidores de outras religiões e com aqueles que não crêem ou são indiferentes. Deste modo se deseja que todo o povo cristão comece uma espécie de missão endereçada aqueles com os quais vive e trabalha, com consciência de ter recebido “a mensagem da salvação para a comunicar a todos”.

Conclusão

A fé “é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós. Solícita a identificar os sinais dos tempos no hoje da história, a fé obriga cada um de nós a tornar-se sinal vivo da presença do Ressuscitado no mundo”. A fé é um ato pessoal e ao mesmo tempo comunitário: é um dom de Deus que deve ser vivenciado na grande comunhão da Igreja e deve ser comunicado ao mundo. Cada iniciativa para o Ano da Fé quer favorecer a alegre redescoberta e o testemunho renovado da fé. As indicações aqui oferecidas têm o fim de convidar todos os membros da Igreja ao empenho a fim de que este Ano seja a ocasião privilegiada para partilhar aquilo que o cristão tem de mais caro: Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, “autor e consumador da fé” (Heb 12, 2).

Roma, da Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, aos 6 de janeiro de 2012, Solenidade da Epifania do Senhor.

(Fonte: www.cnbb.org.br)

 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Aniversário do Pároco Padre Ronaldo

No dia 7 de Janeiro, a Paróquia São José Operário agradeceu a Deus pelo dom da vida do seu pároco padre Ronaldo Cardoso. Na missa, Padre Fabiano falou da alegria de celebrar o dom da vida do pastor da comunidade.
Fiéis, amigos e parentes presentearam o padre Ronaldo com pequenos mimos. Ao fim da celebração, serviu-se bolo de aniversário e caldo de pinto aos convidados.


Encerramento do Cerco de Jericó

Neste dia 07 de Janeiro de 2012, com uma missa solene as 19h30, foi encerrado o I Cerco de Jericó, iniciado no dia 1o de Janeiro. 
Foram sete dias de bênçãos, de louvor, de adoração a Jesus sacramentado, onde centenas de pessoas vieram ao encontro do Senhor exposto no ostensório.
Com certeza muralhas foram derrubadas, testemunhos foram dados por pessoas que vieram, e problemas familiares já iam caindo por terra. Grande foi a satisfação dos fiéis. Na missa de encerramento, padre Ronaldo indagou aos fiéis quem havia sido agraciado com o Cerco de Jericó; a Igreja quase toda levantou as mãos dizendo que foi, e pediram ao padre Ronaldo que não deixasse de relaizar outro ainda neste ano de 2012.
Na missa de encerramento foi dada a bênção a objetos, sal, imagens, água, etc. Se fez presente uma caravana de fiéis do apostolado da oração da Paróquia Nossa Senhora das Graças de Teixeira de Freitas-BA, com o padre Fabiano que presidiu a Santa Missa, concelebrada pelos padres Gilson e Ronaldo Cardoso, que estava aniversariando. Foi servido um delicioso bolo de aniversário com caldo de pinto para finalizar a comemoração.
Déo gratias.


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Começa o I Cerco de Jericó...

Está acontecendo na paróquia de Itabatan o I Cerco de Jericó, que começou neste dia 1 de janeiro de 2012, com o Santíssimo exposto em uma tenda na área de festas da paróquia. Após a missa das 9h30, o Santíssimo foi solenemente trasladado pelo padre Ronaldo acompanhado pelos Meces e fiéis. 
As pastorais farão rodízio na adoraçao a Jesus sacramentado, segundo escala previamente definida. 
No dia 7 de janeiro será realizada uma grande missa de cura e libertação, celebrada pelo padre Fabiano, da Urbis, Teixeira de  Freiras, e cantada pelo Ministério da Graça. No dia 7 também será comemorado o aniversário do pároco, padre Ronaldo.
Convidamos, assim, todos os fiéis a participarem do cerco encontrando um horário para adorar Jesus sacramentado, que está sendo exposto das 06 da manha à meia-noite. As missas serão às 18 horas na Gruta da Medalha Milagrosa.
Venha, traga sua família e amigos. Déo Gratias!


Visita a Ibirajá

No dia 30 de dezembro 2011, padre Ronaldo celebrou o primeiro dia da novena do Senhor do Bonfim, padroeiro de Ibirajá.
Além de celebrar, visitou dona Nicinha, uma senhora de 96 anos que conheceu o padre Ronaldo criança. Abençoou a casa de dona Hermínia e participou dos 70 anos do senhor Lindemberg, rezando um terço e abençoando a todos.
Confira nas fotos abaixo...