domingo, 23 de outubro de 2011

Encontro de Casais


A Paróquia São José Operário, realizou no dia 16 de outubro, o encontro de casais, um momento de reavivamento na vida dos casais. Participaram casais engajados e não engajados em pastorais e movimentos. Contamos com palestrantes de Teixeira de Freitas, do ministério da família, pastoral familiar, bem como membros da rcc, legião de maria, ministério de música da paróquia, comunidade Santíssima Trindade. Todos ajudaram no encontro, proporcionando uma estrutura favorável para que o encontro fosse realizado.
Confesso que a expectativa foi além do esperado, o Espírito Santo nos surpreendeu com seu poder e glória. Tivemos momentos fortes de cura e libertação para os casais, pedido de perdão, reconciliação. Tivemos casais de Belo Cruzeiro, Santa Luzia, Vila dos Eucaliptos, da matriz, do Triângulo Leal e do Centro.
Foi maravilhoso, com certeza, este encontro - retiro foi algo que irá marcar a vida de casados desses irmãos em cristo. No domingo foi celebrada a Santa Missa pelo pároco Pe. Ronaldo, mas antes ele proferiu uma palestra sobre a vida de oração do casal, fundamentado em Tobias - capítulo 8, que fala da união se Sara e Tobias. Na sua fala, Pe. Ronaldo enfatizou que o casal que não reza junto, fica mais vulnerável às tentações do demônio, e este quer a destruição da família. Disso ninguém duvida, mas Deus vem em nosso socorro, por isso, a necessidade do casal, da família, em ir a missa todos os domingos, entrar, participar de grupos específicos que orientam e trabalham com família, engajar em alguma pastoral da igreja para se fortalecer mais ainda.
Vale a pena ressaltar que tivemos também, paralelo ao retiro-encontro, o retirinho para os filhos dos casais. Um grupo da rcc ficou por conta das crianças, cantando, rezando, contando história, brincadeiras, foi maravilhoso. Só posso dizer pelos testemunhos de casais que participaram, que foi uma bênção. Muitos sentiram a necessidade de confessar após este encontro, vindo ao encontro do sacerdote para reconciliar com Deus e consigo mesmo.
Nossos sinceros agradecimentos ao casal Fátima e Juarez que coordenam o grupo de casais, e a todos que se doaram. Sempre vale a pena trabalhar em favor do outro, pela salvação de almas.

Pe. Ronaldo Cardoso de Oliveira



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dia Mundial das Missões

Mensagem de S.S. Papa Bento XVI para o 85° Dia Mundial das Missões - 23 de outubro de 2011

“Como o Pai me enviou, também Eu vos envio” (Jo 20,21)

Por ocasião do Jubileu do Ano 2000, o Venerável Papa João Paulo II, no início de um novo milênio da era cristã, reiterou com força a necessidade de renovar o compromisso de levar a todos o anúncio do Evangelho, com “o mesmo entusiasmo dos cristãos da primeira hora” (Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, 58). É o serviço mais precioso que a Igreja pode prestar à humanidade e a cada pessoa individualmente em busca das profundas razões para viver a própria existência em plenitude. Por isso, aquele mesmo convite ressoa cada ano na celebração do Dia Mundial das Missões. Com efeito, o anúncio incessante do Evangelho vivifica também a Igreja, o seu fervor e o seu espírito apostólico, renova os seus métodos pastorais, para que sejam cada vez mais apropriados às novas situações – inclusive as que exigem uma nova evangelização – e animados pelo impulso missionário: “A Missão renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá-lhe novo entusiasmo e novas motivações. É dando a fé, que ela se fortalece! A nova evangelização dos povos cristãos também encontrará inspiração e apoio no empenho pela Missão universal” (João Paulo II, Carta Encíclica Redemptoris Missio, 2).

Ide e anunciai
Esta finalidade é continuamente renovada pela celebração da liturgia, de maneira especial da Eucaristia, que se conclui sempre fazendo ressoar o mandato de Jesus ressuscitado aos Apóstolos: “Ide...” (Mt 28,19). A liturgia é sempre um chamamento “do mundo” e um novo envio “ao mundo”, para dar testemunho daquilo que se experimenta: o poder salvífico da Palavra de Deus, o poder salvífico do Mistério Pascal de Cristo. Todos aqueles que encontraram o Senhor ressuscitado sentiram a necessidade de O anunciar aos outros, como fizeram os dois discípulos de Emaús. Depois de terem reconhecido o Senhor na fração do pão, eles “partiram sem hesitação e voltaram para Jerusalém. Aí encontraram reunidos os Onze”, e contaram o que lhes tinha acontecido ao longo do caminho (Lc 24,33-35). O Papa João Paulo II exortava a sermos “vigilantes e prontos para reconhecer o seu rosto e correr a levar aos nossos irmãos o grande anúncio: “Vimos o Senhor!” (Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, 59).

A todos
Os destinatários do anúncio do Evangelho são todos os povos. A Igreja, “é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus-Pai, na “Missão” do Filho e do Espírito Santo” (Concílio Ecumênico Vaticano II, Decreto Ad Gentes, 2). Esta é “a graça e a vocação própria da Igreja .../... ela existe para evangelizar” (Paulo VI, Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, 14). Por conseguinte, nunca pode fechar-se em si mesma. Ela se enraiza em determinados locais, para ir além. A sua obra, em adesão à Palavra de Cristo e sob o influxo da Sua graça e da Sua caridade, faz-se plena e atualmente presente a todos os homens e a todos os povos, para os conduzir à fé em Cristo (cf. Ad Gentes, 51).
Esta tarefa não perdeu a sua urgência. Pelo contrário, “a Missão de Cristo-Redentor, confiada à Igreja, está ainda bem longe do seu pleno cumprimento… Uma visão de conjunto da humanidade mostra que tal Missão está ainda no começo, e que devemos empenhar-nos com todas as forças no seu serviço” (João Paulo II, Carta Encíclica Redemptoris Missio, 1). Não podemos permanecer tranquilos, pensando que, depois de dois mil anos, ainda existem povos que não conhecem Cristo e ainda não ouviram a sua Mensagem de Salvação.
Não só, mas aumenta o número daqueles que, embora tenham recebido o anúncio do Evangelho, já o esqueceram e abandonaram, já não se reconhecem na Igreja; e muitos ambientes, também em sociedades tradicionalmente cristãs, são hoje resistentes a abrir-se à Palavra da Fé. Está em curso uma mudança cultural, alimentada também pela globalização, por movimentos de pensamento e pelo relativismo imperante, uma mudança que leva a uma mentalidade e a um estilo de vida que prescindem da Mensagem Evangélica, como se Deus não existisse, e que exaltam a busca do bem-estar, do lucro fácil, da carreira e do sucesso como finalidade da vida, mesmo em detrimento dos valores morais.

Corresponsabilidade de todos
A Missão universal empenha a todos, tudo e sempre. O Evangelho não é um bem exclusivo de quem o recebeu, mas constitui uma dádiva a compartilhar, uma boa-notícia a comunicar. E este dom-compromisso é confiado não apenas a alguns, mas sim a todos os batizados, que são “a gente escolhida... a nação santa, o povo que Ele adquiriu” (1Pd 2,9), para que proclame as suas obras maravilhosas.
Estão também envolvidas todas as suas atividades. A atenção e a cooperação para obra evangelizadora da Igreja no mundo não podem ser limitadas a alguns momentos e ocasiões particulares, nem sequer podem ser consideradas como uma das numerosas atividades pastorais: a dimensão missionária da Igreja é essencial, e, portanto, deve ser sempre considerada. É importante que tanto os indivíduos batizados como as comunidades eclesiais estejam interessados, não de modo esporádico e irregular na Missão, mas de maneira constante, como forma de vida cristã. O próprio Dia Mundial das Missões não
constitui um momento isolado no curso do ano, mas é uma ocasião preciosa para nos determos e meditarmos se e como respondemos à vocação missionária: uma resposta essencial para a vida da Igreja.

Evangelização global
A evangelização é um processo complexo, e compreende vários elementos. Entre eles, uma peculiar atenção por parte da animação missionária foi sempre prestada à solidariedade. Esta é também uma das finalidades do Dia Mundial das Missões, que, por meio das Pontifícias Obras Missionárias, solicita ajuda para o cumprimento das tarefas de evangelização nos territórios de Missão. Trata-se de apoiar instituições necessárias para estabelecer e consolidar a Igreja por meio dos catequistas, dos seminários e dos sacerdotes; e também de oferecer a própria contribuição para o melhoramento das condições de vida das pessoas em países onde são mais graves os fenômenos de pobreza, subalimentação – sobretudo infantil –, doenças, carência de serviços médicos e para a educação. Também isto faz parte da Missão da Igreja. Anunciando o Evangelho, ela toma a peito a vida humana em pleno sentido. Não é aceitável, reiterava o Servo de Deus Papa Paulo VI, que na evangelização se descuidem os temas relativos à promoção humana, à justiça, à libertação de todas as formas de opressão, obviamente no respeito pela autonomia da esfera política. Desinteressar-se dos problemas temporais da humanidade significaria “ignorar a doutrina do Evangelho sobre o amor ao próximo que sofre ou que se encontra em necessidade” (Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, 31.34); não estaria em sintonia com o comportamento de Jesus, que percorria “todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando a Boa-Nova do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade” (Mt 9,35).
Assim, por meio da participação corresponsável da Missão da Igreja, o cristão torna-se construtor da comunhão, da paz, da solidariedade que Cristo nos concedeu, e colabora para a realização do plano salvífico de Deus para toda a humanidade. Os desafios que ela encontra chamam os cristãos a caminhar juntamente com os outros, e a Missão faz parte integrante deste caminho com todos. Nela nós trazemos, ainda que seja em vasos de barro, a nossa vocação cristã, o tesouro inestimável do Evangelho, o testemunho vivo de Jesus morto e ressuscitado, encontrado e acreditado na Igreja.

O Dia Mundial das Missões reavive em cada um o desejo e a alegria de “ir” ao encontro da humanidade levando Cristo a todos. No Seu nome, concedo-vos de coração a Bênção Apostólica, em particular aos que mais se fadigam e sofrem por causa do Evangelho.

Vaticano, 6 de janeiro de 2011

Solenidade da Epifania do Senhor
Papa Bento XVI

(Fonte: www.pom.org.br)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

12 de Outubro - Nossa Senhora Aparecida

Ontem, 12 de outubro de 2011, a Paróquia São José Operário celebrou com devoção o dia de Nossa Senhora Aparecida. A Santa Missa foi abençoada! A entrada da imagem de Nossa Senhora foi feita pelo grupo do Terço dos Homens, que a trouxeram dentro de uma rede de pescador, fazendo alusão ao modo como Ela apareceu aos pescadores. Após isso, Ela foi colocada em um altar totalmente ornamentado com flores. Ao final, o nosso pároco Padre Ronaldo abençoou todas as crianças presentes, pois também se comemorava o dia delas. 

"Mãe, Naquelas palavras tão simples: 'Eis aqui a serva do Senhor; Faça-se em mim segundo a tua palavra’ Encontraste todo o programa de tua vida" (João Paulo II)


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Semana da Vida e dia do Nascituro


A Semana Nacional da Vida, celebrada de 1 a 7 de outubro oferece um tema em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano: “vida, ecologia humana e meio ambiente”. A Comissão Episcopal para a Vida e a Família e a equipe da Pastoral Familiar da CNBB prepararam um subsídio distribuído nas comunidades em todo o Brasil fornecendo um memorial das semanas anteriores, além de sugerir encontros de reflexão sobre o tema e uma celebração que pode ser usada na preparação para o dia do nascituro, o domingo 8 de outubro.
Entre as afirmações que servem de orientação para a Semana, está uma expressão retirada da Exortação Apostólica Familiaris Consortio, do Beato João Paulo II, na qual se verifica que Família e Vida são os dois grandes pilares da Igreja “A Igreja é chamada a manifestar novamente a todos, com uma firme e mais clara convicção, a vontade de promover, com todos os meios, e de defender contra todas as insídias a vida humana, em qualquer condição e estado de desenvolvimento em que se encontre”.
Padre Rafael Fornasier, assessor nacional da Comissão, considera que o tema da Semana, de algum modo, prepara os cristãos para o iminente debate que deverá surgir no país com a retomada da discussão e votação que serão realizadas no Supremo Tribunal Federal sobre o aborto de crianças anencéfalas. “Há uma expectativa a respeito da análise do STF que vai fazer e que pode ser uma abertura para a legalização do aborto no Brasil”, adverte Padre Rafael. Segundo ele, poderá voltar o costumeiro embate entre a o conflito de direitos. “Não se nega o direito da mulher, mas que não seja em detrimento do direito da vida nascente”, lembra.  O assessor da CNBB frisa que por mais que seja uma vida curta – como ocorre com as crianças anenecéfalas – é sempre uma vida humana e a Igreja sempre defendeu sua inviolabilidade desde a concepção até o seu termo natural.
A Semana Nacional da Vida também responde aos apelos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadoras da Igreja no Brasil aprovadas pela Assembléia anual da CNBB em maio deste ano quando destaca em sua quinta urgência, a promoção da vida. “Não falamos mais apenas em defesa, mas em promoção da vida”, esclarece Padre Rafael.

(Fonte: www.cnbb.org.br)

domingo, 2 de outubro de 2011

Lançada Campanha Missionária 2011 em coletiva de imprensa

“A Campanha Missionária deste ano nos conscientiza de que é preciso cuidar do planeta que Deus deixou a todos nós. A ligação ‘Missão na Ecologia’ vem justamente reafirmar a importância de cuidar da mãe terra para a sobrevivência da humanidade”. 

A afirmação acima é do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio Braschi, durante a coletiva de imprensa que lançou a Campanha Missionária de 2011, na tarde desta quarta-feira, 21, na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília. 

De acordo com dom Sérgio, a Campanha sugere uma mudança de atitude e de comportamento para que possamos viver de maneira saudável no planeta. “Estamos numa sociedade globalizada em que o materialismo às vezes prevalece e com isso a ganância do ser humano para explorar os bens da natureza que faz com que se esgotem os seus mecanismos de sobrevivência para todos nós”, exortou.

Para o secretário executivo do Conselho Missionário Nacional (Comina) e assessor nacional da Comissão para a Animação Missionária da CNBB, padre José Altevir da Silva, o mês de outubro não deve limitar a dimensão missionária. Segundo ele, é o momento para dar visibilidade à dimensão missionária da Igreja que deve preencher de maneira integral a vida dos cristãos batizados. “Outubro não é o mês missionário, todos os dias da vida são missionários. Outubro vem apenas para fortalecer e dar visibilidade às atividades missionárias da Igreja e por isso devemos viver oportunamente nas comunidades a essência missionária desenvolvida pela Campanha Missionária através da temática proposta a cada ano”, disse. 

Missão na Ecologia
Padre Altevir explicou ainda como se dá a ligação entre missão e ecologia, tema da campanha deste ano. “A primeira razão é que como batizado você é missionário e tem total responsabilidade sobre a obra da criação; por isso, deve lutar em defesa da vida do planeta”. Continuou: “Segundo porque todos os anos a Campanha Missionária se liga diretamente à Campanha da Fraternidade que este ano trouxe o tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”, portanto, como cristãos, quando falamos em missão temos que olhar de maneira integral para a vida valorizando a criação de Deus”, justificou.

Materiais
O diretor nacional das POM, padre Camilo Pauletti, também frisou a importância da Campanha Missionária e seus subsídios para a vivência de maneira concreta do mês missionário nas comunidades. “Enviamos gratuitamente vários materiais que contêm experiências, informações, reflexões e dados que nos ajudam na vivência e conscientização da Campanha Missionária”, disse. O diretor comentou que, ao todo, foram enviados este ano à Igreja no Brasil cerca de 50 toneladas de material, o que significa em números 20 mil DVDs, 150 mil novenas missionárias, 150 mil cartazes, 10 milhões de folhetos e 12 milhões de envelopes para o gesto concreto.

Comentou que a resposta positiva do envio desses materiais tem surpreendido a cada ano. “No Brasil essa coleta tem crescido. De 2009 a 2010 houve um acréscimo de quase 35%. No ano passado a Campanha teve uma arrecadação de mais de 7 milhões de reais em doações pela Igreja no Brasil. Na Assembleia Geral das POM de todo o mundo, que acontece anualmente em Roma, este ano realizado no último mês de maio, fomos lembrados como exemplo a ser seguido de animação missionária e crescimento na coleta. Em outros países, por exemplo, da Europa e Estados Unidos essa contribuição tem diminuído. A coleta é importante porque depois é distribuída para países principalmente do continente africano que precisam de mais ajuda para a continuação da evangelização”, concluiu.

Missão na Igreja
Dom Sérgio Braschi lembrou que esse dinheiro ajuda substancialmente na evangelização missionária além-fronteiras. Destacou projetos da Igreja do Brasil em outros países como Haiti e também do projeto das igrejas irmãs desenvolvido em várias dioceses do país. “A Igreja no Brasil mantem uma comunidade de religiosas que trabalham com o povo pela reconstrução do país que já era o mais pobre das Américas e que depois teve sua situação agravada com o terremoto do ano passado”. Da mesma forma, “temos também a ação das igrejas irmãs, trata-se de parcerias entre dioceses, que enviam e acolhem agentes de pastoral para que a fraternidade, a solidariedade e o espírito missionário se concretizem de fato”, completou o bispo.

Além desses projetos citados, que têm parceria das Pontifícias Obras Missionárias, o dinheiro arrecadado é enviado para o Fundo Mundial de Solidariedade em Roma. De lá é enviado para projetos como a sustentação de dioceses, abertura e manutenção de seminários, financiamento de obras sociais, assistência aos missionários em todo o mundo.

Escrito por Fúlvio Costa    
(Fonte: www.pom.org.br)